Doação faz parte do Projeto Minha Cidade Lê e Escreve 2012; autores divinopolitanos serão prestigiados
Jessica Riegg
O projeto Minha Cidade Lê e Escreve 2012 promete grandes novidades, como a doação de mais de 18 mil livros aos alunos que estudam nas escolas da cidade. Alguns destes serão obras de autores divinopolitanos conhecidos como Adélia Prado. Outros serão de escritores novos, que lançaram apenas um ou dois livros.
O objetivo da introdução desses novos escritores no mundo infanto/juvenil é primeiramente comemorar o Centenário de Divinópolis. Mas o principal é aproximar esses jovens leitores do mundo dos livros, provando que qualquer pessoa pode escrever e publicar grandes obras, bastando para isso, começar.
- E queremos começar influenciando-os a ler. Por isso o projeto alcança também o ensino infantil, com livros que podem ser levados para o banho e que chamam a atenção – observou a secretária municipal de educação, Eliana Cançado. A Academia Divinopolitana de Letras – ADL – recomendará os autores, mas quem não é conhecido no meio artístico também poderá ter os livros distribuídos, bastando para isso procurar a Gerência Regional de Educação.
Além da distribuição gratuita desses 18 mil livros nas escolas, que futuramente serão levados para casa pelos alunos, a idéia é que as produções literárias das crianças sejam futuramente publicadas em um livro e em agendas do projeto, sendo um texto por mês e pequenos poemas por dia. Para isso, será desenvolvido um grande concurso de redação abrangendo alunos de todas as idades.
- Acreditamos que a partir de todas essas ações formaremos leitores que gostam de ter livros, afinal os pais também estão entrando nessa onda e percebendo que criança não gosta de ganhar apenas brinquedo nos aniversários – frisou Eliana.
Histórico
O Projeto Minha Cidade Lê começou em 2009 a partir da capacitação dos especialistas que iriam trabalhar no projeto. No ano passado, as escolas já começaram a receber livros de literatura de vários títulos e os professores foram orientados para que soubessem trabalhar o projeto.
- Percebemos que a partir daí os alunos começaram a despertar o gosto pela leitura em si e na família, e isso é muito importante porque cumpriu nosso primeiro objetivo – afirmou a supervisora do projeto, Maria Cássia Silveira Sousa.
Para acelerar esse processo, neste ano as oficinas que acompanham o Minha Cidade Lê, de colagens e roda de leitura, foram realizadas aos sábados. Dessa maneira, destacou a secretária, todos os pais participaram e descobriram o quanto uma história pode mudar uma vida.
- Queremos continuar com tudo isso e tentar sempre acrescentar à vida dos nossos quase 16.800 alunos – frisou Eliana.
O projeto teve ainda poemas e trechos de grandes obras colocados dentro dos ônibus e espalhados em pontos importantes da cidade, para influenciar a leitura de quem nem sempre tem tempo de comprar um livro. A última atividade prevista para este ano é no dia 20 de outubro.
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