Com o apoio da Gazeta do Oeste aconteceu nesse domingo o Fúria Sobre Rodas. O evento foi no Parque de Exposições e reuniu cerca de 20.000 pessoas que são apaixonadas por carros, manobras, som ou pelo cantor, Jota Lennon.
Logo na entrada do parque já podiam ser vistos carros antigos que chamavam a atenção de quem passava pelo local. Eles eram totalmente modificados e quase todos tinham som de alta potência.
Mas o que realmente chamou a atenção no evento foram as manobras radicais feitas por Valdemir Freitada e os outros pilotos convidados pela produção do evento. Ele faz esse tipo de manobra há 9 anos e percorreu 720Km, vindo de Cristalina (interior de Goiás), para chamar a atenção do público. “Mas o que mais chama a atenção geralmente é o drift humano, que é uma manobra feita em alta velocidade com três pessoas na pista. Apesar dessa pista aqui não ser muito grande, deu pra fazer muita coisa bacana” afirmou Valdemir.
Lúcio de Paula Machado, impressor, trouxe três crianças para participar do evento e ver as manobras radicais. “Os meninos adoram esse tipo de evento, eles se divertem vendo o povo empinar a moto e correr com os carros” disse.
O impressor contou que acha muito importante trazer esses jovens que gostam muito de barulho para o Fúria Sobre Rodas, “porque eles aprendem que tem que fazer as coisas com segurança. Ou seja, eles vão querer imitar as manobras, porque gostam de emoção, vendo os profissionais fazendo vão ver a importância que é usar um capacete”.
A dona de casa, Sirlene Aparecida Vieira, veio de Carmo do Cajuru com o marido só para ver as manobras. “Lá na minha cidade não tem esse tipo de evento, então a gente vem aqui pra ver os carros e as motos que são diferentes” explicou a moça, que admitiu amar o evento e vir sempre que ele acontece.
No canto direito do Parque de Exposições milhares de pessoas se reuniam em frente aos carros com som para dançar, competir ou apenas observar. Muitas pessoas subiam em cima das caixas de som para dançar e demonstrar o quanto gostam do evento.
O som predominante era o funk, em suas mais diversas formas. Os carros tocavam todos ao mesmo tempo, como uma competição para provar quem tinha o som mais alto.
A maioria das pessoas que foi ao Fúria levou ou comprou tampões para os ouvidos para evitar dores de cabeça posteriores ou surdez momentânea. “Não tem como ficar aqui no meio sem usar o tampão” esclareceu a estudante Marina Oliveira. Quem comemorou foram os vendedores que acabaram com o estoque do objeto.
O promotor de eventos, Adilson Alves da Silva, comemorou o fato de não ter chovido durante o domingo, coisa que estragaria o evento já que o parque não é coberto.
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