Todos os divinopolitanos serão cadastrados no cartão do Sistema Único de Saúde – SUS. Aquelas pessoas que já realizaram procedimentos de alta complexidade, já possuem o magnético que tem o diagnóstico completo de todas as ações realizadas no Sistema. O objetivo desse cartão é realizar um atendimento mais rápido e permitir que os recursos federais sejam destinados aos locais em que realmente as pessoas foram atendidas.
De acordo com o secretário adjunto de saúde, Gilmar Santos, esse programa foi criado há dez anos, mas ainda não havia sido implantado aqui porque o sistema apresentava falhas. Como ele foi corrigido, o recadastramento começou com quem fez algum procedimento cirúrgico.
- Agora estamos ampliando esse cadastramento com as gestantes, hipertensos e diabéticos, que fazem parte do grupo de alto risco da cidade – acrescentou.
Após essa etapa, todos os Programas da Saúde da Família – PSF’s – começarão a produzir o cartão para quem for atendido. A idéia é que até início do próximo ano todos os divinopolitanos estejam cadastrados.
Fundamental
Gilmar descreveu a ação como fundamental para o SUS para evitar que a cidade receba menos recursos do que realmente precisa. Isso porque, para o secretário, muitas pessoas de outras cidades estão cadastradas em Divinópolis utilizando os serviços. Ele citou um imóvel que fica no centro, que possui 80 pessoas cadastradas como moradores. Dessa maneira, apenas a cidade de origem recebe a ajuda, e não quem realmente realizou o atendimento.
- Não vamos deixar de atender ninguém. Vamos apenas receber realmente por todos os nossos atendimentos – frisou.
Ele contou que há atualmente 320 mil habitantes cadastrados na cidade, sendo que há apenas 216 mil divinopolitanos, de acordo com o último Censo.
Além disso, com apenas o cartão em mãos será possível saber o histórico do paciente, como cirurgias realizadas, tipo sanguíneo, alergias, entre outros, facilitando o atendimento em outras cidades.
- E também nos ajuda a cobrar dos planos de saúde pelos atendimentos feitos pelo SUS de pacientes com planos – acrescentou Gilmar. Esse ressarcimento é autorizado pelo artigo 32 da lei 96/56.
Descentralizar
Aproveitando a oportunidade de recadastramento haverá uma análise de onde são necessários médicos especializados, entre outros. Gilmar explicou que haverá uma descentralização de alguns serviços de acordo com cada necessidade.
- Onde tem mais criança poderemos colocar mais pediatras e assim por diante – finalizou. Serão levados em conta deficiências, diabetes, hipertensão e analfabetismo, considerado de alto risco para as gestantes.
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