No dia 12 de janeiro o Haiti sofreu com um terremoto de magnitude 7. O país recebeu várias doações e tenta se reeguer do pesadelo. O Brasil mantém 1300 militares no país. Já os EUA aportaram em Porto Príncipe com 16 mil soldados que controlam o porto e o aeroporto da capital.
Os EUA temem a invasão de território pelos haitianos por causa da situação em que o país se encontra. Escolas, hospitais, casas, supermercados e todo o resto essencial para a vida em sociedade foi praticamente destruído.
Milhares de crianças estão abandonadas sem ter com quem ficar e estão sendo encaminhadas para a adoção em outros países, onde terão condições de sobreviver dignamente. A situação é triste, cerca de 111.499 mortos, e para cada mil mortos 1 sobrevivente resgatado. Agora o governo do país encerrou a busca por sobreviventes diminuindo a esperança daqueles que ainda sonhavam em encontrar parentes perdidos.
Enquanto várias autoridades do país se preocupam em enviar dinhero e alimentos para os moradores do país, o governo americano teme a invasão de território. Ao invés de enviar mais soldados para ajudar na reestruturação do país, o que eles se preocupam é em impedir que os haitianos migrem para lá.
A invasão de território é, de certa forma, comum naquele país por proporcionar melhores condições a quem chega lá, mas esses haitianos, que passaram dias sem comer, jamais chegariam com vida aos EUA. O que o governo não pensa é que eles querem apenas viver em paz, e para isso precisam de uma estrutura no seu país, quase totalmente destruída pelo terremoto.
Se os Estados Unidos enviassem mais tropas para garantir a organização da distribuição de alimentos (completamente bagunçada e permitindo que apenas pessoas fortes consigam adquirir as doações) os haitianos provavelmente pensariam duas vezes mais em ficar no seu país.
É necessária a ajuda internacional urgentemente, é extremamente preciso que a ONU envie tropas de paz para ajudar nas construções e no cuidado com os feridos. É preciso ajudar o país a se reerguer.
Fico muito triste ao ver notícias como esta, em que o país só pensa na sua qualidade de vida, sem se lembrar que outros estão em uma situação caótica, e que eles podem resolver, ou pelo menos ajudar muito, o caos. Aguardemos os novos fatos enquanto os haitianos unidos, com a ajuda de tropas brasileiras que estão sendo enviadas, reconstruam seu país e sua dignidade.
Em meio ao luto, há sinais de que o país caribenho, o mais pobre das Américas, começa a voltar à vida. Os bancos devem reabrir no sábado e as agências de transferência de dinheiro voltaram a operar após reabrirem no sábado.
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