Quem nunca foi passear, tomar um sorvete ou um chopp na praça da Catedral que atire a primeira pedra. Ela, que está presente na vida de todo e qualquer divinopolitano faz aniversário. São 40 anos de história dedicados à alegria e cultura da população.
Maria Viana mora há 46 anos em Divinópolis, e vê a praça como um marco da cidade. “É um lugar de lazer pras crianças, pros adultos, pra todo mundo” observou. Ela fazia “uma horinha” na praça enquanto aguardava o horário da aula de hidroginástica, e confessou que se pudesse ficaria o dia inteiro só observando as pessoas passarem pelo local.
O único pipoqueiro da praça, Sebastião Campos Caetano (que é também o vice-presidente da praça), acredita que é muito bom ver as famílias reunidas para aproveitar o dia. “O melhor dia aqui é domingo, porque vejo os pais brincando com os filhos, que é uma coisa que de segunda a sexta eles não tem tempo de fazer” frisou.
Sebastião trabalha há 32 anos na Catedral e adora rever os velhos amigos e conhecer novos, por isso nunca abandonou a profissão. Ele observou que as coisas mudaram muito desde a inauguração do local e critica a falta de cuidado atualmente. “Agora ta tudo velho aqui, não tem uma torneira, um banheiro bom, e no sábado e no domingo fica tudo sujo” entristeceu-se.
Já para o secretário municipal de cultura, Bernardo Rodrigues, a praça é um centro cultural, que já foi mais freqüentado, mas que perdeu o seu espaço para outras praças. A praça do Santuário, por exemplo, concentra mais pessoas do que na Catedral, isso porque, segundo o secretário, ela agora é a área mais central da cidade.
Bernardo destacou a importância da praça e da igreja, pois foi nesse ponto que a cidade começou a surgir. “Ela fica no ponto mais alto da cidade” frisa. Ele ainda completou que o prédio existente na praça (hoje um centro cultural) é um dos mais (senão o mais) antigos da cidade.
Matéria publicada no jornal Gazeta do Oeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário