quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Correios de Divinópolis mantém atendimento normal

Unidade decidiu não aderir à greve proposta pelo sindicato nacional e apoiada pelo sindicato estadual

Jessica Riegg

Cerca de 420 funcionários dos Correios em greve em Belo Horizonte participaram de uma manifestação na manhã de ontem no Anel Rodoviário, na altura do bairro Universitário, na região da Pampulha. Assim como eles, milhares de trabalhadores da empresa cruzaram os braços pelo país e prometem voltar aos trabalhos apenas quando a proposta salarial for aceita. Os funcionários de 24 estados e 34 dos 35 sindicatos da categoria no país aderiram à paralisação. Na regional Divinópolis, não há sinal de greve.
De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares - Fentect, a proposta salarial apresentada pelo governo federal inclui reajuste de 6,87% para repor a inflação, um ganho real de R$ 50 reais e abono salarial de R$ 800. A categoria nacional reivindica aumento salarial de R$ 400, reposição da inflação de 7,16%, pagamento de perdas salariais referentes aos anos 1994 e 2002, totalizando 24,76%, entre outros pedidos. Os trabalhadores questionam ainda a aprovação de uma medida provisória por parte do Governo Federal, que segundo eles abre espaço para a privatização da empresa.
Para os organizadores da greve, o movimento será muito forte e afetará principalmente a distribuição, já que os carteiros são os principais ativos. De acordo com o gerente de região de vendas dos Correios, Luiz Antônio Brinatti Moretti a regional Divinópolis não foi afetada pela greve e todos os serviços continuam sendo feitos normalmente. Ele afirmou que provavelmente nem os serviços de distribuição serão afetados, mas não quis dar mais detalhes sobre o assunto.
A equipe do Jornal Agora entrou em contato com a assessoria de comunicação dos Correios, e a garantia foi de que a equipe trabalhará para garantir o perfeito atendimento à população com a adoção de diversas medidas como contratação de recursos, realocação de pessoal, realização de horas-extras e trabalho nos finais de semana.

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