Sombrinhas, óculos escuros, chapeis, protetor solar, leques, entre outros, são as principais soluções adotadas nas ruas
Com uma andada rápida pelas ruas da cidade, na hora do almoço, dá para perceber o quanto o sol está castigando os divinopolitanos. Para tentar minimizar os efeitos desse calor são várias as tentativas, que vão de cômicas a inteligentes. Há quem prefira usar óculos escuros e protetor solar, mas há também aqueles que não sentem vergonha e tiram a sombrinha da bolsa para garantir uma sombra a mais.
Camila Cristina Elói, por exemplo, não se incomoda com os olhares curiosos das pessoas que passam por ela. Sempre tira a sombrinha da bolsa quando percebe que o sol está muito quente e protege sua pele de manchas além de proporcionar mais frescor já que está grávida.
Já Maria Rita de Oliveira adotou uma solução diferente, ela prefere os grandes chapeis. Rita contou que tem uma coleção deles em casa e não sai sem um.
- Não me queimo com o sol e garanto que minha pele continue bonita. Por que ter vergonha disso? – questionou.
José de Carvalho Rocha é vendedor e afirma que essa época muitas pessoas deixam de lado a vergonha e optam por comprar os grandes chapeis. Todo ano, afirma, as vendas crescem e a torcida é de que não chova.
- As pessoas aqui da cidade são muito civilizadas então optam pelo chapéu, que é uma opção bonita e que protege muito, os médicos inclusive recomendam – acrescentou Rocha. Ele também destacou a venda dos leques que são um grande sucesso. Os leques custam a partir de R$5,00 e os chapeis a partir de R$7,00.
Alimentação
Durante o alto verão a alimentação dos divinopolitanos também modifica bastante; os restaurantes buscam alternativas para incentivar o consumo. O restaurante Fogão à lenha, por exemplo, colocou dois climatizadores no interior do salão para minimizar os efeitos do calor.
- Assim que colocamos o climatizador já sentimos diferença. Os clientes adoraram e estão inclusive comendo um pouco mais, já que notamos que no calor o consumo é bem menor – afirmou Cláudia Rodrigues, proprietária do restaurante.
Ela frisou também que o cardápio muda completamente nessa época, oferecendo mais vegetais e folhas, e diminuindo o tempero na comida.
- O sal eleva a pressão então dá uma sensação ainda maior de calor – frisou Cláudia.
Outra mudança pode ser observada nas sorveterias que estão cada dia mais lotadas. Mas a procura maior não é por sorvetes, e sim por água.
- Aqui estamos vendendo bem mais água do que sorvete, o pessoal ta realmente com muita sede – contou Aline Cristine, funcionária da Sorvebom.
O calor
De acordo com o observador metereológico, Marius Costa, aconteceram apenas leves chuvas neste mês que nem ao menos amenizaram o calor.
- Temos uma massa de ar quente no estado que aumenta ainda mais esse calor e impede grandes chuvas. Por isso tivemos apenas pequenas pancadas que são comuns nessa época do verão – explicou.
Segundo dados do observador a temperatura continuará elevada até pelo menos o próximo fim de semana. Haverá também uma queda nas chuvas em Minas Gerais em fevereiro e março, estendendo o período de chuvas, que este ano será até abril.
- Isso acontece por causa do fenômeno El Niño que começa a atuar no Brasil no segundo semestre desse ano, mas já causa modificações climáticas – frisou Marius.
A temperatura mais alta registrada esse ano no mês de janeiro foi de 35,3ºC no domingo (30) enquanto que no ano passado foi de 34,3ºC. A média de temperatura em 2010 foi de 33ºC e em 2011 é de 30ºC aproximadamente. Esses dados mostram que janeiro do ano passado foi marcado pelo calor constante, enquanto que este ano foi marcado por picos de calor.
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