Há quem pense que para escrever uma notícia basta ter um assunto e um bom título. Não é bem assim... para que o fato seja confirmado e correto temos que consultar diversas fontes. Mas o que caracteriza uma fonte? Fonte é qualquer pessoa ou instrumento que forneça informações ao Jornalista. As fontes podem ter interesses e justamente por esse fato, PESSOAS QUE SÃO FONTES NÃO SÃO AMIGOS DO JORNALISTA.
São três tipos existentes de fontes: Oficiais (Polícia Militar, órgãos oficiais, assessorias de imprensa), Oficiosas (ligadas a autoridades oficiais, como um funcionário, mas não estão autorizadas a falar por eles) e Independentes (especialistas que são procurados). Há um outro tipo de divisão em que as fontes são separadas por Primárias ( Ligadas diretamente ao fato) e Secundárias (Não envolvidas diretamente ao fato, sempre são independentes).
Vamos simplificar analisando a reportagem de capa da revista Super Interessante de Setembro de 2009. (Clique no link para ver a revista) A reportagem é de Emiliano Urbim e fala sobre novos fatos encontrados sobre a Segunda Guerra Mundial.
Logo no primeiro parágrafo há uma descrição sobre a Guerra, seu início, seu término, ou seja, fatos oficiais. Esses fatos foram retirados de livros históricos escritos por representantes oficiais dos governos envolvidos, portanto as fontes são oficiais e primárias.
O quarto parágrafo da reportagem diz assim: "Segundo A.J.P. Taylor, um dos maiores historiadores do século 20, intelectuais ocidentais ajudaram a criar a imagem de Hitler como mestre estrategista..." Neste parágrafo um especialista foi consultado, ele é uma fonte Independente. Também pode ser considerado uma fonte secundária, já que não estava envolvido diretamente com o fato.
O nono parágrafo da reportagem diz assim: "No livro "Hitler as War Lord" ("Hitler como Senhor da Guerra", lançado e ignorado em 1949), o general Franz Halder afirma que seu chefe mudou muito após a invasão da URSS." A fonte encontrada neste parágrafo é Oficiosa já que estava no meio de todos acontecimentos mas não era o representante oficial para falar por eles. A fonte também é primária já que estava envolvido diretamente ao fato.
A reportagem de capa é bem grande e possui 10 páginas. A maioria das suas informações foram baseadas nos arquivos que o fim do comunismo tornou disponíveis. Portanto, a maior parte da reportagem é baseada em fontes oficiais e primárias.
Simples não? Aí vai o meu recado de hoje: Prefira fontes oficiais ou fontes no mais alto gabarito. Por exemplo, se for consultar um engenheiro, opte pelo melhor. Além de enriquecer a sua reportagem, você leva mais credibilidade ao seu leitor.
Fontes: Oficiosa- Prof. Ricardo. Oficial- Fundamentos da comunicação integrada I: Jornalismo/ Leobaldo Naves Prado Júnior - Belo Horizonte: Editora Educacional, 2009.
São três tipos existentes de fontes: Oficiais (Polícia Militar, órgãos oficiais, assessorias de imprensa), Oficiosas (ligadas a autoridades oficiais, como um funcionário, mas não estão autorizadas a falar por eles) e Independentes (especialistas que são procurados). Há um outro tipo de divisão em que as fontes são separadas por Primárias ( Ligadas diretamente ao fato) e Secundárias (Não envolvidas diretamente ao fato, sempre são independentes).
Vamos simplificar analisando a reportagem de capa da revista Super Interessante de Setembro de 2009. (Clique no link para ver a revista) A reportagem é de Emiliano Urbim e fala sobre novos fatos encontrados sobre a Segunda Guerra Mundial.
Logo no primeiro parágrafo há uma descrição sobre a Guerra, seu início, seu término, ou seja, fatos oficiais. Esses fatos foram retirados de livros históricos escritos por representantes oficiais dos governos envolvidos, portanto as fontes são oficiais e primárias.
O quarto parágrafo da reportagem diz assim: "Segundo A.J.P. Taylor, um dos maiores historiadores do século 20, intelectuais ocidentais ajudaram a criar a imagem de Hitler como mestre estrategista..." Neste parágrafo um especialista foi consultado, ele é uma fonte Independente. Também pode ser considerado uma fonte secundária, já que não estava envolvido diretamente com o fato.
O nono parágrafo da reportagem diz assim: "No livro "Hitler as War Lord" ("Hitler como Senhor da Guerra", lançado e ignorado em 1949), o general Franz Halder afirma que seu chefe mudou muito após a invasão da URSS." A fonte encontrada neste parágrafo é Oficiosa já que estava no meio de todos acontecimentos mas não era o representante oficial para falar por eles. A fonte também é primária já que estava envolvido diretamente ao fato.
A reportagem de capa é bem grande e possui 10 páginas. A maioria das suas informações foram baseadas nos arquivos que o fim do comunismo tornou disponíveis. Portanto, a maior parte da reportagem é baseada em fontes oficiais e primárias.
Simples não? Aí vai o meu recado de hoje: Prefira fontes oficiais ou fontes no mais alto gabarito. Por exemplo, se for consultar um engenheiro, opte pelo melhor. Além de enriquecer a sua reportagem, você leva mais credibilidade ao seu leitor.
Fontes: Oficiosa- Prof. Ricardo. Oficial- Fundamentos da comunicação integrada I: Jornalismo/ Leobaldo Naves Prado Júnior - Belo Horizonte: Editora Educacional, 2009.
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